Na saída do Cemitério Judaico, Rachel observa
Andronikos Cabasilis saindo correndo, como se fugisse do próprio diabo. Encaminha
uma mensagem para Zambrio, informando-o da situação. Ele insiste que investigue
essa profanação do cemitério judaico. Dessa forma, Rachel retorna à tumba e
observa a cavidade formada. Valendo-se de sua magia, tenta encobrir o buraco. Não consegue e opta por adentrar a abertura. Encontra Cain e
Baltasar Dandolo e, mesmo desconfiada, se une aos exploradores.
"Macabeus" |
Chegam numa câmara subterrânea com uma única
inscrição na parede em hebraico. Rachel, portanto, lê “Macabeus” e define para
os magi o que seria esta
“organização vampírica”. Encontram uma
passagem secreta que parece dar para os esgotos de Galata. Os ratos parecem fugir, muito assustados. Dandolo faz uma magia para detectar o que estaria ao seu redor.
Identifica inúmeros espíritos, cainitas e um mago.
Corajosamente, Baltasar assume a
dianteira do grupo e com sua espada em punho, avança. Rachel cria uma chama
mágica para iluminar o caminho. Chegam à uma galeria um pouco mais ampla. Do
teto, pulam sobre eles quatro inimigos. Risadas demoníacas, prólogo do ataque. Punhais
reluziam na escuridão.
Dandolo se protege sob seu escudo, Cain e
Rachel se esquivam. A batalha começa. O jovem hospitalário maneja sua espada
com maestria. Cain com seu machado desfere poderosos golpes. Rachel faz uma
magia e um dos inimigos sai correndo desnorteado. A vitória parece certa, mas
algo parece incomodar Dandolo. Observa em um dos "comediantes" uma gravura que satirizava Bizâncio, a mesma que vira com os monges que o atacaram. Faz uma magia e percebe a presença de cainitas se aproximando. Um vento
pestilento invade a galeria e da escuridão, uma cabeça de arlequim rola até
seus pés.
Aproximadamente 15 silhuetas se entrevêem na
escuridão. Alguns com o uniforme da cavalaria de São Lázaro. Um deles se
adianta. Pústulas e chagas desfiguravam seu rosto. Em sua capa, a cruz da
Ordem de São Lázaro se sobressaía. Seu nome é Fra Raymond, que "requisita" Baltazar
Dandolo. O monge, desconfortável, tenta evadir-se, mas enfim, conversam.
Fra Raymond afirma ter sido um cavaleiro
hospitalário que contraíra lepra em campanhas militares pelo oriente. Incorporado à ordem de São Lázaro, se dedicava ao cuidado dos doentes
até o limite de suas forças. Em seu leito de morte, uma criatura, tão astuta quanto
a serpente do jardim do Éden, o seduzira com a promessa de “vida eterna”. Fraco,
aceitou tão demoníaca proposta. O que obteve? A “noite eterna”; e nem vivo, mas não morto, entregou sua pós vida para o benefício dos pobres, de sua igreja e de Constantinopla, como penitência e expiação de seus pecados.
Fra Raymond |
Fra Raymond afirma que os arlequins são carniçais de Gregorius Dimities, um poderoso malkaviano o qual se opõem a tudo que seja “bom, belo e verdadeiro”. Ambiciona a completa destruição de Constantinopla, a qualquer custo! Para
tal, enlouqueceu Mikhael, o patriarca, o matusalém Toreador que com delírios de
santidade se confundiu com o próprio arcanjo Miguel, caindo em torpor. Seu
corpo descansa em Hagia Sophia. Ao
que tudo indica, sua loucura contagiou toda sua prole, que luta contra a insanidade. Alguns organizaram o “Culto
do Arcanjo Miguel”, famoso em Constantinopla.
Revela ainda que existe uma antiga profecia
relacionada às relíquias de Jacó, algo tão poderoso que poderia abrir um
portal do inferno para a cidade.
Ao que tudo indica, as relíquias não estão nos subterrâneos de Galata. Tudo não passou de um golpe para que os magi fossem destruídos, ou pelos "Macabeus", ou por Fra Raymond e seus confrades.
A presença dos magos não é mais ignorada pelos cainitas. Gregorius é velho, maquiavélico e imprevisível. Um inimigo temerável. Que outras forças confabulam contra os magos? E ainda, quem mais cobiça as relíquias de Jacó? O "Culto do Arcanjo Miguel"? Talvez os Gesudianos... Quem teria sequestrado Cain Nimrodski e por que fora libertado ileso? Onde estariam "Os Macabeus"? Que perigo existe na floresta? O que será dos magos bizantinos?
Nenhum comentário :
Postar um comentário