Torre Galata |
A partir da Torre Galata se projeta uma corrente que atravessa o Corno de Ouro, o que impede o trânsito de embarcações hostis.
Torre Galata e a corrente que atravessa o "Corno de Ouro" |
O que poucos suspeitam é que lá, além de um posto de vigia, se encontra um centro de desenvolvimento de ciências bélicas financiado pelo império bizantino, porém, gozando de total autonomia. Os tecnomancistas criaram, no subsolo, um imenso laboratório para a produção e aperfeiçoamento do Fogo Grego.
No interior da Torre Galata, existe uma imensa oficina que tem por objetivo o desenvolvimento de tecnologia bélica, ou seja, artefatos que sirvam ao exército, marinha e, por incrível que possa parecer, a criação de uma "Aeronáutica Bizantina".
Oficina na Torre Galata |
Na opinião do Kentarchos (capitão de um Dromon) Kodran Rodmar, um grande explorador que já rodou o mundo, seria um grande diferencial para um império que coleciona sucessivas derrotas para o mundo islâmico.
Kentarchos Kodran Rodmar |
O líder desse laboratório militar é um grande veterano de guerra, Stephanos Akropolites. Um triste acidente com Fogo Grego "danificou" grande parte de seu corpo, mas, graças aos seus conhecimentos de mecânica, reconstruiu, e, na sua opinião, aperfeiçoou seu frágil corpo com artefatos produzidos por ele e sua equipe. Ter o fruto de seu trabalho em sua carne lhe é motivo de grande orgulho.
Engenheiro Stephanos Akropolites |
O braço direito de Stephanos é o grande ferreiro e ourives Gennadios Ferro, cujos "maus modos" afastam qualquer um que tente lhe ser afável. Seu círculo de amizades se restrige aos seus "iguais". Dizem que uma vez derrubou 3 homens com uma única marretada.
Ferreiro Gennadios Ferro |
Com o objetivo de aprimorar os Dromons da marinha bizantina, recentemente recrutaram um famoso varegue local, Ragnar Ragnarson, como consultor e projetista para o desenvolvimento de tecnologia naval. Embora seja mago, este seleto grupo de despertos estão, no momento, mais interessados no avanço tecnológico necessário para a sobrevivência do império, do que promover disputas ideológicas com magos ignorantes e inferiores. Afinal de contas, é só uma questão de tempo, de esforço e planejamento, para que os artefatos se tornem mais poderosos e seguros do que qualquer magia. Nesse dia, naturalmente a amaldiçoada magia será extinta e esquecida.
Enquanto as máquinas-voadoras são apenas um projeto, uma abstração, o que resta para estes tecnomancistas é sonhar com este futuro maravilhoso no qual o Império Bizantino alcançará as estrelas. Enquanto que no presente, um horizonte sombrio se desponta. Seus artefatos são a única coisa que poderá salvar Constantinopla da destruição. O futuro de Constantinopla depende deles. Uma grande responsabilidade, mas também uma honra. Doam-se aos seus projetos e artefatos, com a mesma dedicação que uma mãe zela pelo seus filhos. Esse é seu destino!
Futuro almejado pelos tecnomancistas |
Um comentário :
Aí Filipe, conforme prometido, aí estão os tecnomancistas da Torre Galata. hehehe
Hugo Marcelo
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